Em tom de brincadeira...mas falando muito a sério! Um dia igual a tantos outros, claro, mas que sirva para relembrar a sua origem (de sofrimento e luta, de coragem e resiliência). É que a essa origem devemos muito do que hoje somos.
Por tantas mulheres de fibra, que transformaram utopias em realidade, que debelaram os mais difíceis obstáculos, que tiveram e têm que provar, a toda a hora, que são tão capazes quanto. Para todas elas a minha profunda gratidão.
Quem, eu? Eu não tenho idade, nem quero ter. Simplesmente não quero.
Não gosto de rótulos, nem de prazos de validade. Não gosto de certezas impostas por um tempo, que fomos nós que inventamos. Com 7 ou com 70, quero mais ser que ter, quero mais sentir que parecer, quero mais viver que existir.
Aquela criança de outrora, carrega a mesma alma hoje. Sou eu. E aquela nova ruga, aquele cabelo branco, "aquele ano a mais" é apenas isso mesmo. Então, sempre que me apetecer, quero cantar no meio da rua, chorar ao ver desenhos animados, dançar na chuva de Abril, quero andar de baloiço e nunca, nunca deixar de sorrir.
Hoje, em homenagem aos sem idade, e só porque sim, pintei uma unha de cada cor e desenhei as ondinhas do mar nesta pedra. Porque a magia, para existir, só tem de ser sonhada!