Eu respondo que sim. És. Todos somos. Porque somos únicos e ninguém nunca vai ocupar o lugar que era exclusivamente nosso na família, junto dos amigos, no trabalho, na sociedade, enfim neste universo.
Mário Cortella diz o seguinte: "Eu sou único. Mas não sou o único. Não há ninguém como eu, não houve e não haverá, mas não sou só eu que sou."
Pois assim também entendo, que cada vida é única e de inestimável valor, jamais para ser descartada ou substituída para que outros tomem o que será sempre nosso.
Sim, também, ainda que no minuto imediatamente a seguir já esteja arrependida de o fazer. É quase um ímpeto do ser humano, achar que só nós é que sabemos, se fossemos nós fazíamos diferente... É que "cada pessoa é um mundo", e cada pessoa tem um história para contar, ou várias. E aquilo que eu acho pode bem estar a anos luz da realidade. É preciso ser capaz de descalçar os nossos sapatos, sentir a terra nos pés, calçar depois os sapatos do outro, mesmo que não nos sirvam, e fazer incessantemente esta pergunta: e se fosse comigo?